sexta-feira, 2 de março de 2012

Causas do Autismo

Causas do Autismo
As causas do autismo, Distúrbio ou Transtorno do Espectro Autista, não são totalmente conhecidas, o que se sabe é que o autismo não tem uma causa única.
A predisposição genética, os factores ambientais, factores pré e péri-natais, são factores cuja interacção pode ser determinante para a manifestação de comportamentos do espectro autista. O autismo é o resultado da interacção de algum factor ambiental com uma susceptibilidade genética.
A investigação das doenças genéticas associadas ao autismo, como X Frágil, esclerose tuberosa, fenilcetonúria, neurofibromatose e anomalias cromossómicas, mostrou a existência de um factor genético multifactorial e de causas orgânicas diversas relacionadas com a sua origem, que reflectem a diversidade das pessoas com autismo.
Não há transmissão genética, hereditária do autismo ainda não se identificaram genes específicos que possam ser responsáveis pela sua transmissão, no entanto, parece existir predisposição genética de alguns genes (observaram-se em alguns cromossomas segmentos irregulares do código genético), só assim se explica o aparecimento frequente de casos de autismo em irmãos, filhos de um mesmo casal.
A genética, é uma área onde ainda há muitas dúvidas, mas sabe-se que 3 a 5% dos autistas são portadores de anomalias cromossómicas e que o autismo não é causado pela anomalia de um só gene principal mas por uma combinação de vários genes. Não se pode relacionar o autismo com um só cromossoma, mas há um número relativamente grande de genes relacionados com a susceptibilidade para o autismo, como são os que regulam o sistema imunitário, as mutações nesses genes podem deixar a criança mais susceptível e podem levar ao aparecimento de sintomas específicos da patologia.
O autismo mais parece ser um desequilíbrio metabólico que afecta o sistema imunitário, provocando mesmo algumas reacções auto-imunes, sensibilidade com intolerância a alguns alimentos e o desenvolvimento de parasitas gastrointestinais (fungos e bactérias) que podem afectar o metabolismo da criança, mais precisamente o metabolismo das proteínas.
A maioria dos casos de autismo não tem nenhuma causa óbvia, mas há factores pré e péri-natais que se associam com a patologia. A rubéola contraída pela mãe durante a gravidez, o hipertiroidismo ou a exposição a determinadas substâncias tóxicas na gravidez, depois, o nascimento prematuro, baixo peso ao nascer, infecções neo-natais graves e traumatismo ocorrido durante o parto, podem ser factores decisivos para o desencadear de perturbações do espectro do autismo.
O factor ambiental mais importante tem a ver com os poluentes químicos, em particular o Mercúrio, responsável por muitos dos distúrbios neurológicos, mas são muitos os produtos químicos artificiais que existem no mercado e que podem prejudicar o normal desenvolvimento do cérebro das crianças.
O cérebro inicia o seu desenvolvimento no útero da mãe e continua depois do nascimento, ao longo da puberdade e adolescência. O cérebro em desenvolvimento é um órgão particularmente sensível, tal como o sistema nervoso, o seu desenvolvimento processa-se durante um longo período de tempo, pelo que as exposições a substâncias tóxicas durante essa fase são responsáveis por parte dos problemas neurológicos. Verifica-se uma grande incidência de epilepsia na população autista, está entre 26 e 47%, enquanto na população em geral a incidência é de cerca de 0,5%.
Cada vez nascem mais crianças com transtornos causados pela exposição pré-natal a compostos de mercúrio e outras substâncias que penetram no organismo, na forma de vacinas que contêm mercúrio como conservante, amálgamas dentários que são feitas à base de mercúrio e chumbo, medicamentos químicos com efeitos secundários muito intensos, o flúor na água potável e por alimentos que contenham substâncias tóxicas, como o glutamato monossódico, o aspartame, pesticidas, hormonas e conservantes, que afectam o sistema nervoso.
“Em todo o mundo, o autismo manifesta-se de forma independente da raça, cultura, educação ou classe social dos indivíduos.”

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