sábado, 3 de março de 2012

Como pode a Homeopatia ajudar as crianças com Trissomia 21?

Como pode a Homeopatia ajudar as crianças com Trissomia 21?

A Homeopatia pode ajudar as crianças com Trissomia 21, da mesma maneira que ajuda qualquer outra criança que não seja portadora desta anomalia nos cromossomas das suas células.
Tal como acontece com as outras pessoas ditas “normais”, também não há duas pessoas com Trissomia 21 iguais. Cada pessoa tem a sua individualidade com características mentais, emocionais e físicas próprias.
Em Homeopatia tratamos pessoas e não doenças, por isso quando em consulta aparece uma criança com sindroma de Down, a abordagem é feita como é habitual fazer-se para qualquer outra criança.
Tentar perceber a criança, como ela sente as coisas, como se sente no seu ambiente familiar, como é a sua interacção com a comunidade, com a escola, como lida com a “diferença” que, à medida que vai crescendo se apercebe que existe, em relação aos outros colegas da mesma idade.
Além dos sintomas mentais, também os sintomas físicos precisam de grande atenção na análise do homeopata. São crianças com uma saúde mais debilitada, por vezes com fragilidades em órgãos e sistemas vitais.
São crianças muito sensíveis e como todas as crianças, também elas crescem e passam pelas mesmas fases de crescimento porque passam todas as crianças, desde que nascem até à idade adulta.
É verdade que os problemas podem ser mais complicados e não tão fáceis de resolver como os das outras crianças, mas o que é certo é que também as crianças com Trissomia 21, crescem e sentem de maneira diferente ao longo da vida. Ao seu ritmo e à sua medida elas crescem fisicamente e evoluem mental e emocionalmente.
O corpo muda as alterações físicas são visíveis, mas não muda só por fora, interiormente também as funções de alguns órgãos e sistemas alteram e evoluem, as alterações hormonais são inevitáveis e algumas vezes desequilibradas.
Na adolescência dos jovens com Trissomia 21, os problemas de comportamento, de necessidade de afirmação, de auto-estima entre outros, são frequentes, tal e qual como se passa com grande parte dos adolescentes.
A Homeopatia tem ajudado muitos jovens e crianças nesta fase da vida, quer sejam as ditas crianças “normais” ou as que têm “necessidades especiais” como as portadoras de Trissomia 21.
A Homeopatia não faz “milagres”, mas lembrando o Dr. Samuel Hahnemann, no 9º parágrafo do “Organon”, que diz que o corpo e a mente são controlados pela força dinâmica, ou “força vital” e sabendo que o medicamento homeopático actua promovendo o equilíbrio global do ser humano “mental, emocional e físico”, também os portadores de Trissomia 21, tendo em consideração as características individuais de cada um e as suas capacidades e limitações, podem ser muito ajudados pela Homeopatia, no seu equilíbrio mental e emocional.
A Homeopatia, como é óbvio, não pode resolver as deficiências estruturais que necessitam de correcção cirúrgica, nem corrigir a anomalia que existe nos cromossomas de cada célula, mas pode ajudar e muito, noutros aspectos, como evitar as constantes tomas de antibióticos, anti-inflamatórios, corticóides e anti-estaminicos que em vez de curarem suprimem os sintomas e que ao invés de fortalecerem ainda debilitam mais o sistema imunitário da criança, diminuindo significativamente as defesas do organismo que vai ficando cada vez mais vulnerável à doença, ao mesmo tempo que promovem o aparecimento de novos sintomas cada vez mais graves. A toma de antibióticos é constante e a qualidade de vida e a saúde da criança é muito afectada.
A Homeopatia pode trazer muitos benefícios a estas crianças. Além dos problemas de comportamento, os desequilíbrios hormonais, os problemas respiratórios, gástricos, de pele, ouvidos, entre outros, são resolvidos com muito sucesso com o tratamento homeopático.
Tanto as crianças como os adultos com Trissomia 21, encontram na Homeopatia uma preciosa ajuda não só no seu desenvolvimento mental e equilíbrio emocional, como também na melhoria da sua saúde para que possam ter uma vida regular o mais normal possível, integrando-se saudavelmente e com autonomia na vida familiar e na comunidade.

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